“O
Homem vive triste e corre o risco de se não apaixonar mais. O seu
drama é o de não saber que está triste, de não saber o que fazer
da sua história” (João dos Santos)
Os estados de tristeza e de paixão fazem parte da nossa vida, são momentos de reflexão e de olhar para “dentro”, que se poderão transformar em criatividade.
Ter períodos de
tristeza é “normal” face a acontecimentos de vida como por
exemplo perda afectiva recente ou real de alguém que nos era
querido, doença familiar ou do próprio, situação de desemprego,
etc. Todos, de vez em quando, podemos e até “devemos” estar
tristes, não seria saudável passarmos por experiências que causam
dor e reagirmos “como se nada fosse
O que distingue a
tristeza “normal” da depressão é a duração e intensidade de
vários sintomas depressivos, (sentidos durante a maior parte do dia,
quase todos os dias, por mais de dois meses) nomeadamente:
- sentir-se triste ou vazio (em adolescentes o humor pode ser irritável)
- insónia ou hipersónia (excesso de sono)
- diminuição ou aumento do apetite com perda ou aumento de peso
- cansaço (que não é compensado com descanso – astenia)
- falta de prazer em atividades que anteriormente eram agradáveis (anedonia)
- dificuldades de concentração ou em tomar decisões
- agitação ou inibição psicomotora
- diminuição do desejo sexual
- sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva
- falta de esperança
- pensamentos acerca da morte
- ideação suicida.
Face à manutenção
destes sintomas será necessário procurar ajuda através da
psicologia clínica e psicoterapia de forma a diminuir o sofrimento
psicológico. Poderá também ser necessário intervenção
psiquiátrica.
Se sente que está
deprimido(a) não adie, procure ajuda...
Sem comentários:
Enviar um comentário